Bàbá King já realizou mais de vinte mil consultas oraculares utilizando o erindilogum, o jogo dos dezesseis búzios, e alguns milhares de trabalhos espirituais, como rituais de ebó, rituais de bori, oferendas aos orixás e iniciações. É o elo principal com os sacerdotes iorubás que vêm ao Brasil anualmente para realizar, em conjunto com ele, as iniciações de milhares de devotos de orixás. Dirige, no Oduduwa Templo dos Orixás, o culto aos orixás, entre os quais Iami Oxorongá, Egungum e Ifá Orunmilá. É pioneiro no resgate da prática do culto a Ifá Orunmilá e Iami Oxorongá ao trazer para o Brasil o babalaô Fábùnmi Sówùnmí (in memorian) e a ialorixá Obimonure Asabi Diyaolu (in memorian). Tem seguidores no Brasil, na Nigéria, na Espanha, na Eslovênia, na Sérvia, na Suíça, na Inglaterra, no Canadá, na Austrália, na Croácia, na Alemanha, na Itália, em Portugal, nos Estados Unidos e em outros países. Já ministrou o curso de jogo de búzios para mais de 10.000 pessoas e o curso de Ifá para centenas de pessoas.



O poder e a influência do Oduduwa Templo dos Orixás nos Cultos a Ifá Orunmilá e Iami Oxorongá no Brasil
No final da década de 1980 o Oduduwa Templo dos Orixás deu início ao processo de iniciação em Ifá e em Iami Oxorongá. Graças aos seus inúmeros discípulos, muitos dos quais sacerdotes brasileiros e estrangeiros, que anualmente trazem também os seus filhos de orixás para serem iniciados nesta casa matriz pelos sacerdotes iorubás, podemos contar, orgulhosamente, com milhares de iniciações realizadas em Ifá Orunmilá, Iami Oxorongá e inúmeros Orixás.
Isso confere ao Oduduwa Templo dos Orixás, seguramente, o título de maior templo no culto a Ifá Orunmilá e a Iami Oxorongá de todo o mundo em número de iniciações. Temos também um número considerável de pessoas iniciadas em Egbé, Egungum e diversos outros orixás.
O legado do Prof. Dr. Bàbá King na formação de sacerdotes
Um dos marcos da atuação do Bàbá King é o compartilhamento de saberes da tradicionais iorubás. Pioneiro na difusão desses conhecimentos no Brasil, há mais de trinta e cinco anos ele ministra cursos e palestras no Oduduwa Templo dos Orixás e no Centro Cultural Oduduwa.
O compromisso do Egbé Oduduwa com o ensino da língua, da cultura e da religião tradicional iorubá é parte essencial dessa trajetória e exerce influência vital na formação e no fortalecimento dos sacerdotes dos orixás, reafirmando a importância do trabalho do Bàbá King como referência e formador de gerações dentro da tradição iorubá.
Com sedes na Nigéria, no Brasil, na Eslovênia e em Portugal, o Oduduwa Templo dos Orixás é liderado pelo Bàbá King, sacerdote, professor e pesquisador da língua, da cultura e da religião tradicional iorubá. O templo reverencia os orixás de modo tradicional, reproduzindo rituais milenares.
O Oduduwa cultua uma ampla variedade de orixás, muitos dos quais introduzidos ou difundidos no Brasil e na Europa pelo próprio Oduduwa. Há temporadas anuais de iniciações no Brasil e na Nigéria, com a participação de dezenas de sacerdotes iorubás altamente especializados em orixás como Exu, Obaluaiê, Oxum, Oyá, Xangô, Obatalá, Ajê, Egbé, Exumarê, Omolu, Egungum, Gueledés, Iami Oxorongá, Ajagunmalê, Oxê, Olojó, Okê, Elá, Eié e Oxupá, entre muitos outros.
Algumas dessas iniciações só podem ser realizadas na Nigéria, em virtude de requisitos específicos e características ritualísticas que exigem o contexto tradicional original.
Conheça abaixo os orixás cultuados pelo Oduduwa, o axé e as principais características de cada um deles:
Orixá da liderança pessoal, profissional e espiritual, Ajagunmalê conecta o visível ao invisível, domina as práticas médico-mágico-medicinais (‘òògùn’), provê autoconfiança e maturidade emocional, capacidade de discernir com sabedoria questões da vida. Ele é ao mesmo tempo ‘olúwo olódè ọ̀run’, sacerdote supremo do plano suprassensível (espiritual), e ‘olúwo olódè aiyé’, sacerdote supremo do plano sensível (físico). Seu símbolo é o akalamagbô, pássaro sagrado detentor de grande poder espiritual.
Veja mais informações‘Ajé’ significa “concha”, “dinheiro” e "Progresso para você” ou “Sucesso para você”. Ajê é o orixá feminino da riqueza, da prosperidade e do progresso dos homens e dos orixás, detém o axé de tornar reconhecidos os feitos de todos os seres e trazer fortuna através do trabalho. Abençoa a generosidade, mas ensina a não ‘maltratar’ o dinheiro e a não desperdiçá-lo. Permanece apenas em lares de relações harmoniosas e entre pessoas que amam o trabalho e demonstram gratidão. Seu culto é dirigido à alegria e ao bem-estar e a primeira oferenda para ela é a atitude de servir com entusiasmo e amor, pois o progresso está associado à socialização.
Veja mais informaçõesEgbé (Ẹgbẹ́), ‘Sociedade dos Amigos Espirituais’, ‘Sociedade dos Espíritos Amigos’, é ao mesmo tempo um orixá e uma corporação de seres espirituais, integrada por membros do egbé aiê (amigos do mundo visível) e do egbé orun (amigos do mundo invisível, amigos espirituais). Orixá protetor dos abiku, é cultuado para que não haja morte precoce ou violenta. O egbé orun traz estabilidade, boa qualidade de vida e conquistas para o egbé aiê, pois tudo o que acontece no mundo visível acontece também no mundo invisível. Egbé promove vida estável, feliz, saudável, próspera e incentiva a prática da gentileza e o fomento da paz entre as pessoas.
Veja mais informaçõesEgungun (Egúngún) simboliza o poder genitor e o poder ancestral masculino. Egungun é ao mesmo tempo um orixá e uma corporação de seres espirituais integrada por veneráveis ancestrais masculinos de determinada família e ancestrais masculinos de toda a humanidade. O egbé Egungun, coletividade de ancestrais veneráveis da linhagem masculina, tem a importante responsabilidade de neutralizar cargas negativas do fardo físico, emocional e espiritual que as pessoas herdam de seus antepassados.
Veja mais informaçõesErinlé (Erinlẹ̀), orixá da caça, da guerra, da estratégia, da fertilidade, das questões familiares, das práticas médico-mágico-medicinais (‘òògùn’) e da sabedoria, está incluída entre os primeiros discípulos de Ogum nas artes da caça e da guerra e entre os primeiros discípulos de Ossaim nas práticas de ‘òògùn’. Em algumas regiões é considerada orixá feminino e em outras, orixá masculino. Um dos símbolos de Erinlé é um elefante sobre o solo, o maior poder que existe sobre a terra. Ágil e elegante, perseverante em qualquer situação, é sempre vitoriosa.
Veja mais informaçõesUm dos orixás primordiais, Exu (Èṣù) é o orixá da ordem, da disciplina, da organização e da paciência, mensageiro dos orixás e transmissor do seu axé. Inspetor dos rituais, recebe atenções antes do início dos rituais para que as energias possam fluir corretamente e prepara os Oris de seus devotos para que recebam o axé dos orixás e o utilizem com sabedoria. Exu é descrito como um ser ambíguo, neutro, situado entre o bem e o mal ou simultaneamente bom e mau. Grande estrategista, sua fidelidade à palavra e à verdade, seu bom senso, sua ponderação e seu discernimento lhe conferem a capacidade de julgar com justiça e sabedoria. Exu é guardião de tudo no universo, incluindo valores e virtudes da ética iorubá, a organização dos humanos e dos seres da natureza.
Veja mais informaçõesExumarê/Oxumarê (Èṣùmàrè/Òṣùmàrè), orixá que favorece as comunicações, as transformações, a estética, a defesa pessoal e a magia por ser o patrono dessas áreas. Exumarê promove trânsitos entre o orun e o aiê, entre os seres humanos e a natureza. Harmoniza o tempo das pessoas, as torna mais visíveis e notáveis para o mundo, personifica a justiça, a lealdade e a honestidade.
Veja mais informaçõesEuá (Ewa/Yewa), ‘Mãe Idosa e Respeitável’, diretamente relacionada às Iyami Oxorongá. Guerreira com poderes de cura e transformação, é maternal e acolhedora, sempre atenta ao sofrimento humano, transforma dores em alegrias. Voltada para atividades manuais e dotada de criatividade e senso estético, torna seus devotos proeminentes. Renova suas energias, os faz capazes de incorporar o poder feminino, os ajuda a dominar seus temores e a melhorar sua visão. Euá lida com ambição, vitalidade e sexualidade.
Veja mais informaçõesGeledé (Gẹ̀lẹ̀dẹ́) é ao mesmo tempo um orixá, uma corporação de seres espirituais e o culto aos ancestrais femininos. A Sociedade Geledé, integrada por homens e mulheres, tem por finalidades propiciar a expressão de poderes sagrados femininos, favorecer a fertilidade e a fecundidade, reiterar normas sociais de conduta e atrair axé. A sociedade é dirigida pelas ‘erelú’, mulheres detentoras dos segredos e poderes de Iyami Oxorongá. O axé de Geledé é utilizado para objetivos pessoais e coletivos, harmoniza conflitos entre gerações, promove curas e traz proteção, fertilidade, unidade, sabedoria e compreensão.
Veja mais informaçõesIemanjá (Yemọja) é descrita em alguns mitos como esposa de Oraniã, descendente de Oduduwa e fundador mítico de Oió, de quem teria concebido Xangô. É também considerada mãe de muitos outros orixás, entre os quais Ogum e Oxum. Seu nome, constituído de ‘ye’ (“mãe”), ‘ọmọ’ (“filho”) e ‘ẹja’ (“peixe”), significa “Mãe dos filhos peixes”. Mais relacionada ao poder genitor do que à gestação, Iemanjá é a Senhora de todas as águas. Associada à fertilidade, à procriação e ao poder de Iyami Oxorongá, esta iabá da maternidade, da celebração da vida, da maturidade e da serenidade apoia o Ori das pessoas para que desenvolvam personalidade forte e equilibrada.
Veja mais informaçõesIbeji (Ìbéjì) está entre os orixás protetores das crianças e dos jovens. Zela contra a morte prematura, fracasso, reduz o sofrimento e harmoniza os aspectos espirituais e materiais.
Veja mais informaçõesUm dos orixás primordiais, Ifá Orunmilá (Ọrúnmìlà Ifá), é o orixá da sabedoria e do destino. Patrono da adivinhação, trouxe do orum para o aiê o sistema divinatório de Ifá, consultado por meio de ikins, da corrente opelé ou do jogo de búzios. Trouxe também o corpus literário de Ifá, um dos principais repositórios do conhecimento tradicional iorubá. Vale ressaltar que o corpus literário é protegido pela UNESCO como patrimônio cultural imaterial da humanidade.
Veja mais informaçõesIyami Oxorongá (Ìyámi Òṣòròngà) personifica o poder ancestral feminino, o poder genitor feminino e os elementos místicos da mulher em seus aspectos protetor e generoso. As ancestrais femininas, as iabás ou Iyami, detêm esse poder e são cultuadas em sociedades como Eleié, Ogboni e Geledé, que transmitem seus conhecimentos apenas a iniciados. Símbolo feminino por excelência, as Iyami são a força mais antiga da terra e já existiam muito antes da humanidade; matriarcas sagradas e veneráveis, guardiãs da força vital dos seres, integram o universo de tal modo que não se pode cultuar os orixás sem a presença delas. Simbolizam a maternidade, a responsabilidade e a sabedoria.
Veja mais informaçõesLogunedé, Logun Edé, Logun (Lógunẹdẹ, Lógun Ẹdẹ, Lógun), ‘Guerreiro da cidade de Edé’, situada no estado de Oxum (Nigéria), é patrono da caça, da estratégia, da liderança e da riqueza. Filho mítico e aprendiz de Oxóssi, considerado líder entre os orixás, Logunedé é guerreiro e caçador com foco, precisão, concentração, habilidades estratégicas, intuição, percepção e coragem. Cultuado para atrair agilidade, progresso, sorte nos negócios e brilho na vida, simboliza a doçura, a sensualidade, o amor e o equilíbrio emocional.
Veja mais informaçõesNanã Buruku (Nana Bùrúkù) é considerada particularmente poderosa por ser filha do próprio Ser Supremo. É também chamada de Omolu (Ọmọlú, contração de ‘ọmọ’, “filho”, e ‘Olúwa’, “Deus”), “Filha de Deus”. Entre os iorubás seu aspecto masculino é chamado de Bùrúkù e seu aspecto feminino, de Omolu. Considerada a iabá mais velha, Nanã Buruku tem domínio sobre o barro e os pântanos, cabendo a ela a substituição cíclica das almas e da matéria-prima dos corpos: sua participação nos processos de nascimento e morte é fundamental. Omolu simboliza a disciplina, os segredos e o poder espiritual. Seu axé harmoniza as energias femininas e masculinas em nossa interioridade e fora de nós.
Veja mais informaçõesObá (Ọbá) está ligada à estabilidade emocional e tem o axé da autodisciplina. Calma, complacente, bondosa, generosa e maternal, torna o Ori mais tolerante e satisfeito com a vida.
Veja mais informaçõesObaluaiê (Ọbalúwaiyé), “Rei que é o Senhor da Terra” (contração de ‘Ọba-olúwa-aiyé’), patrono da doença, da cura e da saúde, nos defende constantemente da morte. Luta contra magia maligna e, sendo grande conhecedor do corpo e seus possíveis problemas, aumenta a resistência física. Senhor da terra e de tudo o que há nela, Obaluaiê tem também o axé da disciplina, da autodisciplina e da adivinhação.
Veja mais informaçõesObatalá/Oxalá (Ọbàtálá, Ọṣálá), o “Rei que é grande” (contração de ‘Ọba-tí-o-nlá’ ou de ‘Ọba-tí-àlà’ - “Rei em vestes brancas”, “Rei da Pureza”), é orixá primordial, modelador dos corpos humanos, patrono da paciência, da criatividade, da paz, da tranquilidade, da pureza, da mente estável, da transformação, da verdade e da habilidade de entender e aceitar a realidade. É considerado particularmente seletivo na escolha de seus devotos.
Veja mais informaçõesOduduwa (Odùdúwà) figura nos mitos ora como a iabá que criou a Terra, ora como o patriarca humano das dinastias iorubás, divinizado após a morte. Conforme narrativas míticas, ele e seus seguidores se estabeleceram em Ilê-Ifé, pátria espiritual dos iorubás e local da criação do mundo, onde Oduduwa se tornou o primeiro rei. Ele está ligado aos primórdios da existência e, segundo essas narrativas, participou ativamente da criação. Todos os reis iorubás se consideram descendentes diretos do patriarca Oduduwa, a quem consideram o guardião espiritual da filosofia dos orixás. Oduduwa ajuda a compreender e acalmar o próprio caráter, a se tornar uma pessoa melhor, despertar seus potenciais, valorizar o tempo, ser mais digno e aprender a não se cansar de si mesmo.
Veja mais informaçõesOlojó (Ọlọ́jọ́) é o orixá do tempo e dos ciclos. Não podemos controlar o tempo, mas podemos ter sabedoria para nos adaptarmos a ele. Olojó nos ajuda a compreender o tempo, minimizar seus efeitos negativos e potencializar os positivos. Entender a dinâmica do tempo possibilita melhorar nossa relação com ele e otimizá-lo e, assim, torná-lo mais produtivo e favorável para a conquista de nossos sonhos e nossas realizações pessoais e materiais.Olojó deve ser saudado diariamente, logo ao acordar, para que o dia flua bem e favoreça, assim, todos os outros aspectos da vida.
Veja mais informaçõesOgum (Ògún), orixá primordial, rege os metais, a forja, a tecnologia, a civilização, a guerra, o fogo, a caça, o progresso, a inovação, a agricultura, a estratégia, os caminhos, a motivação, a determinação, a generosidade. Este orixá que desenha as marcas nas palmas das mãos civilizou os seres humanos e os ensinou a utilizarem recursos naturais para a subsistência. Dá a seus devotos coragem e persistência, lhes mostra o caminho para o progresso, os protege contra fatalidades e desperta neles a esperança. Seus símbolos incluem todos os objetos fabricados por ferreiros.
Veja mais informaçõesA palavra Ori (Orí) designa a origem dos seres, a predestinação, a cabeça e o orixá pessoal de cada um, que acompanha, guia e ajuda os seres antes de seu nascimento, durante a vida e após a morte. Ori é o mais importante orixá do panteão iorubá, pois a pessoa só recebe o que for sancionado por seu Ori, mesmo com o empenho de outros orixás. Quando Ori de uma pessoa está bem, todo o seu ser estará em boas condições. Por isso Ori é cultuado, como outros orixás, com oferendas e rezas, cantigas e saudações e como os outros orixás, Ori aprecia o exercício de virtudes - paciência, disposição para servir, retidão de caráter - que favorecem a aquisição de valores como vida longa, saúde, prole numerosa e prosperidade em todos os âmbitos.
Veja mais informaçõesOssaim (Ọ̀sányìn), patrono da essência do reino vegetal e guardião do axé da flora, tem domínio sobre ‘òògùn’, as práticas médico-mágico-medicinais, e sobre a adivinhação com magia. Assim como Exu, é companhia indispensável de Ifá Orunmilá. As plantas, imprescindíveis à vida e ao culto aos orixás, são utilizadas como recurso alimentar, litúrgico, mágico ou medicinal. Sendo Ossaim o seu senhor, dele depende a autorização para atualizar o seu poder, que se encontra em estado latente. Por isso é preciso evocá-lo sempre que se colhe e processa uma folha: para que o orixá preserve a sua essência vital. Este orixá coloca seus conhecimentos a serviço dos outros orixás e dos seres humanos.
Veja mais informaçõesOxóssi (Ọ̀ṣọ̀ọ̀sì, Ọ̀ṣọ̀sí, Ọ̀ṣọ̀wùsí), orixá da mata, da caça, da precisão e da guerra e patrono dos caçadores, é associado à capacidade estratégica à intuição e à percepção aguçada. Aprendiz de Ogum nas artes da caça e da guerra, conhece todas as línguas da floresta e todos os seres que nela vivem. Sincroniza o ritmo de seu devoto e o ajuda a avaliar cada situação com acuidade para que ele possa atingir seus objetivos.
Veja mais informaçõesOxum (Ọ̀ṣun), orixá do amor, da elegância, da sedução, dos rios e das águas doces, dos metais nobres, da fertilidade, do progresso e da prosperidade, é protetora da sensualidade e da sexualidade humana. É também a iabá da sabedoria e a mãe da adivinhação com 16 búzios. A fertilidade que traz é biológica, mental, emocional e material.
Veja mais informaçõesOyá (Ọya), orixá dos ventos, das tempestades e dos tornados, é conhecida no Brasil como Iansã, palavra que talvez derive da expressão ‘Ọya Mẹsan ‘(“Oyá das nove partes”), pois o número nove está intimamente associado a ela. Esposa de Xangô, orixá dos raios, relâmpagos, trovões e da justiça, dedicou o rio Níger a ela. Conhecida por sua coragem e ousadia, seu axé dinâmico a faz elegante, confiante e confiável. Conectada ao fogo e às energias da transformação e da justiça, simboliza a coragem, a seriedade, a responsabilidade e a lealdade.
Veja mais informaçõesXangô (Ṣàngó), orixá dos raios, relâmpagos, trovões, fogo, da coragem, da liderança e da justiça, quarto rei de Oió, veio a ser um dos orixás mais cultuados no continente africano e em países da diáspora. Considerado feroz, generoso e provedor de filhos, dinheiro, curas e, especialmente, justiça, abomina falsidades, mentiras e roubo. É símbolo de poder e de vitória.
Veja mais informaçõesAbamodá | Aganju | Agemó | Agbailê | Akogun | Alabé | Alaxé | Aroni | Aiã, Aiãgalu | Baioní | Dadá | Élucu | Erin | Eié | Ékun | Elá | Eleié | Igun | Igunukô (Momó) | Iroco | Jebodá | Kebiajé | Kori | Logolô | Oguiriã | Onilê | Olodê | Oxalufã | Oxê | Odu | Oguê | Okê | Okô | Olocum | Olossá | Olodô | Olubomogun | Olumó | Ourun | Oraniã | Orô | Ossu | Oxupá | Ojó | Onimaleodô | Xaxará
Veja mais informaçõesOrixá da liderança pessoal, profissional e espiritual, Ajagunmalê conecta o visível ao invisível, domina as práticas médico-mágico-medicinais (‘òògùn’), provê autoconfiança e maturidade emocional, capacidade de discernir com sabedoria questões da vida. Ele é ao mesmo tempo ‘olúwo olódè ọ̀run’, sacerdote supremo do plano suprassensível (espiritual), e ‘olúwo olódè aiyé’, sacerdote supremo do plano sensível (físico). Seu símbolo é o akalamagbô, pássaro sagrado detentor de grande poder espiritual.
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Veja mais informaçõesEgbé (Ẹgbẹ́), ‘Sociedade dos Amigos Espirituais’, ‘Sociedade dos Espíritos Amigos’, é ao mesmo tempo um orixá e uma corporação de seres espirituais, integrada por membros do egbé aiê (amigos do mundo visível) e do egbé orun (amigos do mundo invisível, amigos espirituais). Orixá protetor dos abiku, é cultuado para que não haja morte precoce ou violenta. O egbé orun traz estabilidade, boa qualidade de vida e conquistas para o egbé aiê, pois tudo o que acontece no mundo visível acontece também no mundo invisível. Egbé promove vida estável, feliz, saudável, próspera e incentiva a prática da gentileza e o fomento da paz entre as pessoas.
Veja mais informaçõesEgungun (Egúngún) simboliza o poder genitor e o poder ancestral masculino. Egungun é ao mesmo tempo um orixá e uma corporação de seres espirituais integrada por veneráveis ancestrais masculinos de determinada família e ancestrais masculinos de toda a humanidade. O egbé Egungun, coletividade de ancestrais veneráveis da linhagem masculina, tem a importante responsabilidade de neutralizar cargas negativas do fardo físico, emocional e espiritual que as pessoas herdam de seus antepassados.
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Veja mais informaçõesUm dos orixás primordiais, Exu (Èṣù) é o orixá da ordem, da disciplina, da organização e da paciência, mensageiro dos orixás e transmissor do seu axé. Inspetor dos rituais, recebe atenções antes do início dos rituais para que as energias possam fluir corretamente e prepara os Oris de seus devotos para que recebam o axé dos orixás e o utilizem com sabedoria. Exu é descrito como um ser ambíguo, neutro, situado entre o bem e o mal ou simultaneamente bom e mau. Grande estrategista, sua fidelidade à palavra e à verdade, seu bom senso, sua ponderação e seu discernimento lhe conferem a capacidade de julgar com justiça e sabedoria. Exu é guardião de tudo no universo, incluindo valores e virtudes da ética iorubá, a organização dos humanos e dos seres da natureza.
Veja mais informaçõesExumarê/Oxumarê (Èṣùmàrè/Òṣùmàrè), orixá que favorece as comunicações, as transformações, a estética, a defesa pessoal e a magia por ser o patrono dessas áreas. Exumarê promove trânsitos entre o orun e o aiê, entre os seres humanos e a natureza. Harmoniza o tempo das pessoas, as torna mais visíveis e notáveis para o mundo, personifica a justiça, a lealdade e a honestidade.
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Veja mais informaçõesGeledé (Gẹ̀lẹ̀dẹ́) é ao mesmo tempo um orixá, uma corporação de seres espirituais e o culto aos ancestrais femininos. A Sociedade Geledé, integrada por homens e mulheres, tem por finalidades propiciar a expressão de poderes sagrados femininos, favorecer a fertilidade e a fecundidade, reiterar normas sociais de conduta e atrair axé. A sociedade é dirigida pelas ‘erelú’, mulheres detentoras dos segredos e poderes de Iyami Oxorongá. O axé de Geledé é utilizado para objetivos pessoais e coletivos, harmoniza conflitos entre gerações, promove curas e traz proteção, fertilidade, unidade, sabedoria e compreensão.
Veja mais informaçõesIemanjá (Yemọja) é descrita em alguns mitos como esposa de Oraniã, descendente de Oduduwa e fundador mítico de Oió, de quem teria concebido Xangô. É também considerada mãe de muitos outros orixás, entre os quais Ogum e Oxum. Seu nome, constituído de ‘ye’ (“mãe”), ‘ọmọ’ (“filho”) e ‘ẹja’ (“peixe”), significa “Mãe dos filhos peixes”. Mais relacionada ao poder genitor do que à gestação, Iemanjá é a Senhora de todas as águas. Associada à fertilidade, à procriação e ao poder de Iyami Oxorongá, esta iabá da maternidade, da celebração da vida, da maturidade e da serenidade apoia o Ori das pessoas para que desenvolvam personalidade forte e equilibrada.
Veja mais informaçõesIbeji (Ìbéjì) está entre os orixás protetores das crianças e dos jovens. Zela contra a morte prematura, fracasso, reduz o sofrimento e harmoniza os aspectos espirituais e materiais.
Veja mais informaçõesUm dos orixás primordiais, Ifá Orunmilá (Ọrúnmìlà Ifá), é o orixá da sabedoria e do destino. Patrono da adivinhação, trouxe do orum para o aiê o sistema divinatório de Ifá, consultado por meio de ikins, da corrente opelé ou do jogo de búzios. Trouxe também o corpus literário de Ifá, um dos principais repositórios do conhecimento tradicional iorubá. Vale ressaltar que o corpus literário é protegido pela UNESCO como patrimônio cultural imaterial da humanidade.
Veja mais informaçõesIyami Oxorongá (Ìyámi Òṣòròngà) personifica o poder ancestral feminino, o poder genitor feminino e os elementos místicos da mulher em seus aspectos protetor e generoso. As ancestrais femininas, as iabás ou Iyami, detêm esse poder e são cultuadas em sociedades como Eleié, Ogboni e Geledé, que transmitem seus conhecimentos apenas a iniciados. Símbolo feminino por excelência, as Iyami são a força mais antiga da terra e já existiam muito antes da humanidade; matriarcas sagradas e veneráveis, guardiãs da força vital dos seres, integram o universo de tal modo que não se pode cultuar os orixás sem a presença delas. Simbolizam a maternidade, a responsabilidade e a sabedoria.
Veja mais informaçõesLogunedé, Logun Edé, Logun (Lógunẹdẹ, Lógun Ẹdẹ, Lógun), ‘Guerreiro da cidade de Edé’, situada no estado de Oxum (Nigéria), é patrono da caça, da estratégia, da liderança e da riqueza. Filho mítico e aprendiz de Oxóssi, considerado líder entre os orixás, Logunedé é guerreiro e caçador com foco, precisão, concentração, habilidades estratégicas, intuição, percepção e coragem. Cultuado para atrair agilidade, progresso, sorte nos negócios e brilho na vida, simboliza a doçura, a sensualidade, o amor e o equilíbrio emocional.
Veja mais informaçõesNanã Buruku (Nana Bùrúkù) é considerada particularmente poderosa por ser filha do próprio Ser Supremo. É também chamada de Omolu (Ọmọlú, contração de ‘ọmọ’, “filho”, e ‘Olúwa’, “Deus”), “Filha de Deus”. Entre os iorubás seu aspecto masculino é chamado de Bùrúkù e seu aspecto feminino, de Omolu. Considerada a iabá mais velha, Nanã Buruku tem domínio sobre o barro e os pântanos, cabendo a ela a substituição cíclica das almas e da matéria-prima dos corpos: sua participação nos processos de nascimento e morte é fundamental. Omolu simboliza a disciplina, os segredos e o poder espiritual. Seu axé harmoniza as energias femininas e masculinas em nossa interioridade e fora de nós.
Veja mais informaçõesObá (Ọbá) está ligada à estabilidade emocional e tem o axé da autodisciplina. Calma, complacente, bondosa, generosa e maternal, torna o Ori mais tolerante e satisfeito com a vida.
Veja mais informaçõesObaluaiê (Ọbalúwaiyé), “Rei que é o Senhor da Terra” (contração de ‘Ọba-olúwa-aiyé’), patrono da doença, da cura e da saúde, nos defende constantemente da morte. Luta contra magia maligna e, sendo grande conhecedor do corpo e seus possíveis problemas, aumenta a resistência física. Senhor da terra e de tudo o que há nela, Obaluaiê tem também o axé da disciplina, da autodisciplina e da adivinhação.
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Veja mais informaçõesOduduwa (Odùdúwà) figura nos mitos ora como a iabá que criou a Terra, ora como o patriarca humano das dinastias iorubás, divinizado após a morte. Conforme narrativas míticas, ele e seus seguidores se estabeleceram em Ilê-Ifé, pátria espiritual dos iorubás e local da criação do mundo, onde Oduduwa se tornou o primeiro rei. Ele está ligado aos primórdios da existência e, segundo essas narrativas, participou ativamente da criação. Todos os reis iorubás se consideram descendentes diretos do patriarca Oduduwa, a quem consideram o guardião espiritual da filosofia dos orixás. Oduduwa ajuda a compreender e acalmar o próprio caráter, a se tornar uma pessoa melhor, despertar seus potenciais, valorizar o tempo, ser mais digno e aprender a não se cansar de si mesmo.
Veja mais informaçõesOlojó (Ọlọ́jọ́) é o orixá do tempo e dos ciclos. Não podemos controlar o tempo, mas podemos ter sabedoria para nos adaptarmos a ele. Olojó nos ajuda a compreender o tempo, minimizar seus efeitos negativos e potencializar os positivos. Entender a dinâmica do tempo possibilita melhorar nossa relação com ele e otimizá-lo e, assim, torná-lo mais produtivo e favorável para a conquista de nossos sonhos e nossas realizações pessoais e materiais.Olojó deve ser saudado diariamente, logo ao acordar, para que o dia flua bem e favoreça, assim, todos os outros aspectos da vida.
Veja mais informaçõesOgum (Ògún), orixá primordial, rege os metais, a forja, a tecnologia, a civilização, a guerra, o fogo, a caça, o progresso, a inovação, a agricultura, a estratégia, os caminhos, a motivação, a determinação, a generosidade. Este orixá que desenha as marcas nas palmas das mãos civilizou os seres humanos e os ensinou a utilizarem recursos naturais para a subsistência. Dá a seus devotos coragem e persistência, lhes mostra o caminho para o progresso, os protege contra fatalidades e desperta neles a esperança. Seus símbolos incluem todos os objetos fabricados por ferreiros.
Veja mais informaçõesA palavra Ori (Orí) designa a origem dos seres, a predestinação, a cabeça e o orixá pessoal de cada um, que acompanha, guia e ajuda os seres antes de seu nascimento, durante a vida e após a morte. Ori é o mais importante orixá do panteão iorubá, pois a pessoa só recebe o que for sancionado por seu Ori, mesmo com o empenho de outros orixás. Quando Ori de uma pessoa está bem, todo o seu ser estará em boas condições. Por isso Ori é cultuado, como outros orixás, com oferendas e rezas, cantigas e saudações e como os outros orixás, Ori aprecia o exercício de virtudes - paciência, disposição para servir, retidão de caráter - que favorecem a aquisição de valores como vida longa, saúde, prole numerosa e prosperidade em todos os âmbitos.
Veja mais informaçõesOssaim (Ọ̀sányìn), patrono da essência do reino vegetal e guardião do axé da flora, tem domínio sobre ‘òògùn’, as práticas médico-mágico-medicinais, e sobre a adivinhação com magia. Assim como Exu, é companhia indispensável de Ifá Orunmilá. As plantas, imprescindíveis à vida e ao culto aos orixás, são utilizadas como recurso alimentar, litúrgico, mágico ou medicinal. Sendo Ossaim o seu senhor, dele depende a autorização para atualizar o seu poder, que se encontra em estado latente. Por isso é preciso evocá-lo sempre que se colhe e processa uma folha: para que o orixá preserve a sua essência vital. Este orixá coloca seus conhecimentos a serviço dos outros orixás e dos seres humanos.
Veja mais informaçõesOxóssi (Ọ̀ṣọ̀ọ̀sì, Ọ̀ṣọ̀sí, Ọ̀ṣọ̀wùsí), orixá da mata, da caça, da precisão e da guerra e patrono dos caçadores, é associado à capacidade estratégica à intuição e à percepção aguçada. Aprendiz de Ogum nas artes da caça e da guerra, conhece todas as línguas da floresta e todos os seres que nela vivem. Sincroniza o ritmo de seu devoto e o ajuda a avaliar cada situação com acuidade para que ele possa atingir seus objetivos.
Veja mais informaçõesOxum (Ọ̀ṣun), orixá do amor, da elegância, da sedução, dos rios e das águas doces, dos metais nobres, da fertilidade, do progresso e da prosperidade, é protetora da sensualidade e da sexualidade humana. É também a iabá da sabedoria e a mãe da adivinhação com 16 búzios. A fertilidade que traz é biológica, mental, emocional e material.
Veja mais informaçõesOyá (Ọya), orixá dos ventos, das tempestades e dos tornados, é conhecida no Brasil como Iansã, palavra que talvez derive da expressão ‘Ọya Mẹsan ‘(“Oyá das nove partes”), pois o número nove está intimamente associado a ela. Esposa de Xangô, orixá dos raios, relâmpagos, trovões e da justiça, dedicou o rio Níger a ela. Conhecida por sua coragem e ousadia, seu axé dinâmico a faz elegante, confiante e confiável. Conectada ao fogo e às energias da transformação e da justiça, simboliza a coragem, a seriedade, a responsabilidade e a lealdade.
Veja mais informaçõesXangô (Ṣàngó), orixá dos raios, relâmpagos, trovões, fogo, da coragem, da liderança e da justiça, quarto rei de Oió, veio a ser um dos orixás mais cultuados no continente africano e em países da diáspora. Considerado feroz, generoso e provedor de filhos, dinheiro, curas e, especialmente, justiça, abomina falsidades, mentiras e roubo. É símbolo de poder e de vitória.
Veja mais informaçõesAbamodá | Aganju | Agemó | Agbailê | Akogun | Alabé | Alaxé | Aroni | Aiã, Aiãgalu | Baioní | Dadá | Élucu | Erin | Eié | Ékun | Elá | Eleié | Igun | Igunukô (Momó) | Iroco | Jebodá | Kebiajé | Kori | Logolô | Oguiriã | Onilê | Olodê | Oxalufã | Oxê | Odu | Oguê | Okê | Okô | Olocum | Olossá | Olodô | Olubomogun | Olumó | Ourun | Oraniã | Orô | Ossu | Oxupá | Ojó | Onimaleodô | Xaxará
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Veja mais informaçõesUma homenagem a todos os sacerdotes e sacerdotisas africanos que passaram para o mundo ancestral. E para aqueles que fizeram parte do Templo Oduduwa Nigéria, mas que não estiveram no Brasil.
A sacerdotisa Ìyá Àlàkẹ́, nossa guardiã espiritual e ancestral venerável, nasceu em uma família de sacerdotes dos orixás em Abeokutá, na Nigéria. Sua mãe, a ialorixá Kẹ́yìndé Ẹnioṣó, fundou o Templo Omolu Buruku em Kénta Okebodè, em Abeokutá.
Veja mais informaçõesNasceu em uma família tradicional cujo avô, em sua linhagem materna, era um notório especialista em Ossaim, Egungum, Obaluaiê e Exu. Já em sua linhagem paterna havia devotos de Obatalá e de Ifá Orunmilá. Seu pai era um babalaô que treinou...
Veja mais informaçõesO Babalaô Fabunmi é o pai espiritual, o mestre e o orientador da nossa comunidade. É também o guardião espiritual e um dos ancestrais veneráveis de todos aqueles que fazem iniciações no Oduduwa Templo dos Orixás.
Veja mais informaçõesA Ìyá Obimọnúrẹ̀ é a mãe espiritual, a mestra e a orientadora da nossa comunidade. É também a protetora espiritual e uma das ancestrais veneráveis de todos aqueles que fazem iniciações no Oduduwa Tempo dos Orixás. Nasceu em Abeokutá...
Veja mais informaçõesA Ìyá Àbíyè, nossa ancestral venerável, nasceu em Abeokutá, na Nigéria. Era uma ialorixá com ampla experiência nos cultos a muitos orixás, incluindo Exu e Obatalá, e uma grande autoridade em iniciações em orixás raros, como Abamodá...
Veja mais informaçõesO Babá Egbé nasceu em Abeokutá, na Nigéria. Foi criado desde cedo para ser um sacerdote dos orixás e se tornou especialista em Egbé, Iroko, Egungun, Momó (Igunukô), Orô e Obaluaiê, entre outras divindades. Como especialista em òògùn...
Veja mais informaçõesA Ìyá Páláke era de Abeokutá, na Nigéria. Nasceu envolta na bolsa amniótica, o que representa uma bênção muito especial de Obatalá. Desde aquele momento ficou claro que estava destinada a se tornar devota e sacerdotisa dos orixás, aos...
Veja mais informaçõesO Bàbá Awodiran nasceu em Abeokutá, na Nigéria, em uma família de sacerdotes notáveis de Ifá. Seu pai era oluwo de Ifá em Abeokutá. Tornou-se um babalaô muito ativo e respeitado e um membro notável da comunidade de Ifá.
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O babalorixá iorubá Adéṣínà Síkírù Sàlámì, o Bàbá King, nosso pai espiritual, mentor e orientador, nasceu em Abeokutá, na Nigéria. Ele dedica sua vida aos orixás e tornou-se um sacerdote notável e um eminente pesquisador acadêmico da cultura, da filosofia e da teologia iorubá. É especialista nos cultos a muitos orixás, mestre na consulta ao èrìndílógún, o jogo dos dezesseis búzios, e mestre em òògùn, as práticas mágico-medicinais tradicionais. Na Nigéria ele ocupa diversas posições hierárquicas de grande importância, entre as quais a de Bàbá Egbé da Sociedade dos Babalaôs de Abeokutá e a de membro notável da Sociedade Ogboni.
Há mais de 35 anos Bàbá King atua no Brasil, onde fundou o Centro Cultural Oduduwa, a Editora Oduduwa e o Oduduwa Templo dos Orixás, hoje a maior casa de culto tradicional aos orixás no mundo, com sedes no Brasil, na Eslovênia, na Espanha, em Portugal e na Nigéria.
Doutor em Sociologia pela Universidade de São Paulo (USP), Bàbá King tem papel fundamental no registro de conhecimentos da tradição oral e da Religião Tradicional Iorubá, fruto de suas pesquisas de campo na Nigéria, na reprodução do culto aos orixás como é praticado há milênios em solo africano e na difusão de informações fidedignas sobre esta cultura por meio de palestras, cursos e publicações de livros e artigos.
Entre suas publicações estão ‘Exu e a Ordem do Universo’, escrito em parceria com a Profa. Dra. Ronilda Iyakemi Ribeiro, obra que inspirou o filme ’Exu e o Universo’, premiado nos circuitos de cinema nacional e internacional; ‘Cânticos dos Orixás na África’, que acompanha gravações com a pronúncia de rezas e cantigas em iorubá; ‘Poemas de Ifá e valores de conduta social entre os Yoruba da Nigéria’;‘Ogum: Dor e Júbilo nos Rituais de Morte’; e ‘A Mitologia dos Orixás Africanos’.

A ialorixá Ifákẹ́mi (Iyá Ifákẹ́mi) nasceu em São Paulo, no Brasil, na quarta geração de sacerdotes dos orixás por seu lado paterno. Ela foi iniciada em Ifá Orunmilá e Iami Oxorongá logo após o nascimento e vem desenvolvendo sua devoção espiritual desde então. Com o prestígio espiritual que herdou e com a orientação e o preparo espiritual que acumulou, decidiu seguir o caminho de ialorixá. Depois de décadas demonstrando devoção espiritual e auxiliando seu pai, o Babá King, foi sua própria decisão cumprir sua missão espiritual após a conclusão de seus estudos. Ela é médica, especializada em oftalmologia.

A ialorixá Ayédùn (Ìyá Ayédùn) nasceu em São Paulo, no Brasil, na quarta geração de sacerdotes dos orixás por seu lado paterno. Ela foi iniciada em Ifá Orunmilá e Iami Oxorongá logo após o nascimento e vem desenvolvendo sua devoção espiritual desde então. Com o prestígio espiritual que herdou e com a orientação e o preparo espiritual que acumulou, decidiu seguir o caminho de ialorixá. Depois de décadas demonstrando devoção espiritual e auxiliando seu pai, o Babá King, foi sua própria decisão cumprir sua missão espiritual após a conclusão de seus estudos. Ela também é empresária e tem bacharelado em Administração de Empresas.

O babalaô Babá Ààrẹ nasceu em Abeokutá, na Nigéria. Devido ao seu talento excepcional, foi escolhido por Ifá para se tornar babalaô quando ainda era criança. É altamente qualificado e extremamente respeitado na comunidade de babalaôs na Nigéria e é mentor de muitos alunos de Ifá. Além de conduzir iniciações e rituais de Ifá, é mestre em òògùn, as práticas mágico-medicinais tradicionais, e especialista no orixá Orô. É um membro notável da Sociedade Ogboni.

O babalaô Babá Alárá nasceu em Abeokutá, na Nigéria, em uma família de sacerdotes de Ifá. Seu destino era se tornar babalaô e ele começou seu preparo para esta missão quando ainda era criança. Altamente qualificado e extremamente respeitado na comunidade dos babalaôs na Nigéria, ele é mentor de muitos estudantes de Ifá. Além de conduzir iniciações e rituais de Ifá, é mestre em òògùn, as práticas mágico-medicinais tradicionais. É um membro notável da Sociedade Ogboni.

O Babá Ajagunmalê nasceu em Abeokutá, na Nigéria, e se preparou para se tornar sacerdote dos orixás desde a infância. É especialista nos cultos a Ajagunmalê, Egungum, Momó (Igunokô) e Orô. É mestre em òògùn, as práticas mágico-medicinais tradicionais. Tem muitos aprendizes que estão estudando para se tornarem especialistas em Ajagunmalê e mestres na prática de òògun. É um membro notável da Sociedade Ogboni.

Ìyá Èṣù nasceu em Abeokutá, na Nigéria, e foi preparada para se tornar sacerdotisa dos orixás desde a infância. É especialista em Exu, Obaluaiê e Erinlé, entre outros orixás. É autoridade em procedimentos de cura e processos de iniciação, especialmente em Exu e Obaluaiê, com alta especialização para realizar iniciações em diversas qualidades desses orixás, um conhecimento raro e precioso. É também uma integrante notável da Sociedade Ogboni.

Ìyálóde nasceu em Abeokutá, na Nigéria, em uma família de sacerdotes devotados ao orixá Omolu/Nanã Buruku. Segue desde a infância adquirindo conhecimentos relacionados a este e a outros orixás. É integrante notável da Comunidade de Orixás de Abeokutá. É mestra na consulta ao erindilogum, o jogo dos dezesseis búzios, e especialista nos cultos a muitos orixás. É mestra em òògùn, as práticas mágico-medicinais tradicionais, e uma integrante notável da Sociedade Ogboni.

Ìyáruka nasceu em Abeokutá, na Nigéria, em uma família de sacerdotes de orixás. É especializada no culto a Egungum e conquistou o título de ‘ìyá-àgan’, o mais alto grau hierárquico desse culto. É mestra na consulta ao erindilogum, o jogo dos dezesseis búzios , e especialista nos cultos a muitos orixás. É mestra em òògùn, as práticas mágico-medicinais tradicionais, e uma integrante notável da Sociedade Ogboni.

Ìyáṣọlá nasceu em Abeokutá, na Nigéria, em uma família de sacerdotes de orixás. Sacerdotisa especializada na arte da pintura corporal de marcas sagradas, é mestra na consulta ao erindilogum, o jogo dos dezesseis búzios, e especialista nos cultos a muitos orixás. É mestra em òògùn, as práticas mágico-medicinais tradicionais, e uma integrante notável da Sociedade Ogboni. Possui o mais alto cargo do culto a Omolu. Òrìṣà. Ìyáṣọlá também é Ìyá Xiguidi, responsável por rituais de proteção com a bênção de Exu Xigidi. Usa seu vasto conhecimento para preparar os corpos dos devotos dos orixás para receber o axé, ter proteção contra ataques e desenvolver a capacidade de rejeitar a negatividade nos plano físico e espiritual.

Ìyá Olósùn nasceu em Abeokutá, na Nigéria. Seu pai, Ọnà, nasceu com o axé de Obatalá, que transmitiu para ela. Por parte de mãe ela herdou os axés de Egungum e de Oxum. Desde criança se dedica à arte da pintura corporal de marcas sagradas. . Jovem sacerdotisa, tem mais de 30 anos de experiência em iniciações em orixás, auxiliando as demais ialorixás nestes rituais. É uma integrante notável da Sociedade Ogboni. Em 2022 o conselho dos sacerdotes de Egungum do Estado de Ogum, na Nigéria,a escolheu como ʻìyá-àganʼ, cargo mais alto que uma mulher pode ocupar no culto a Egungum. Desde então é guardiã e protetora dos sacerdotes, das normas e dos rituais dedicados a Egungum no Estado de Ogum.

Ìyá Ẹgbẹ́ nasceu em Abeokutá, na Nigéria, em uma família de sacerdotes de orixás. É uma conceituada especializada nos orixás Egbé e Momó (Igunukô) e tem o título de Ají gbé ìdà, ‘Aquela que carrega a espada’, da Sociedade Igunukô de Abeokutá. Possui uma experiência considerável na cura com plantas por meiode òògùn, as práticas mágico-medicinais tradicionais. Tem mais de 40 anos de experiência com iniciações nos orixás e é uma integrante notável da Sociedade Ogboni.

Ìyá Ẹlẹ́fun nasceu em Abeokutá, na Nigéria, em uma família de devotos de Obatalá e de Oxum. Quando ela era criança Ifá orientou seus pais a iniciá-la em Obatalá e a ensinarem a usar o efun para fazer a pintura corporal de marcas sagradas em seu corpo. Qualquer outro recurso poderia ser usado para fazer marcas em seu corpo, mas o axé dela tem origem no efun. Com muitos anos de experiência, auxilia as demais ialorixás nos rituais de iniciação em orixás. É integrante da Sociedade Ogboni.

Ìyá Ọ̀lọṣun nasceu em Abeokutá, na Nigéria, em uma família de sacerdotes de orixás. É especialista em Oxum, Obaluaiê, Iami Oxorongá e Egungum, além de dominar a arte da pintura corporal de marcas sagradas. Com mais de 30 anos de experiência, auxilia as demais ialorixás nos rituais de iniciação em orixás. Ela é uma integrante notável da Sociedade Ogboni.

O onílù Ọkọ Ilémoṣú nasceu em Abeokutá, na Nigéria, em uma família de mestres músicos historiadores. Foi iniciado quando ainda era criança e treinado para ser sacerdote de orixá desde então. Percussionista e cantor muito habilidoso, é especialista em invocações, em especial de Obatalá, Egungum, Momó (Igunukô), Orô e Iami Oxorongá. Como mestre em seu ofício, está transmitindo o conhecimento que acumulou para seus aprendizes, ajudando-os a se tornarem especialistas neste campo religioso e artístico. É membro da Sociedade Ogboni.

O onílù Àyàntúndé nasceu em Abeokutá, na Nigéria. Foi iniciado quando ainda era criança e começou a praticar percussão desde cedo, pois Ifá revelou a seus pais que ele havia sido abençoado com o axé do orixá Aiã (Àyàn). Percussionista e cantor muito habilidoso, é especialista em invocações, e em especial de Egungum, Momó (Igunukô), Orô e Iami Oxorongá. Como mestre em seu ofício, está transmitindo o conhecimento que acumulou para seus aprendizes, ajudando-os a se tornarem especialistas neste campo religioso e artístico. É membro da Sociedade Ogboni.

O onílù Gbóríso nasceu em Abeokutá, na Nigéria, em uma família de mestres músicos historiadores. Foi iniciado ainda criança e tem treinado para ser um sacerdote dos orixás desde então. É um dos mais talentosos mestres do tambor de sua região, além de cantor especializado em invocações, em especial de Egungum, Momó (Igunukô), Oxum e Iami Oxorongá. Como mestre em seu ofício, está transmitindo os conhecimentos que acumulou para seus aprendizes, auxiliando-os a se tornarem especialistas neste campo religioso e artístico. Ele é membro notável da sociedade Ogboni.

Babá Bolá, axogum e auxiliar dos sacerdotes em vários rituais, nasceu em Abeokutá, na Nigéria, em uma família devota do orixá Obatalá. Ele é iniciado em Ifá, Ogum, Orô e Egungum, entre muitos outros. É também um cantor altamente qualificado para evocar os orixás e um membro da Sociedade Ogboni.

Ṣóńṣó, axogum e auxiliar dos sacerdotes em vários rituais, nasceu em Abeokutá, na Nigéria, em uma família de devotos dos orixás Ibeji, Oxum e Xangô. Ele é iniciado em Ifá, Ogum, Orô e Egungum, entre muitos outros. É também um cantor altamente qualificado para evocar os orixás e é um membro da Sociedade Ogboni.

O Babá Adébísí Àdìsá em Oxogbô, na Nigéria, em uma família de sacerdotes, e tem o status de ʻchiefʼ. Estava destinado a se tornar sacerdote e seguir os passos de seu pai, o ʻchiefʼ Àkànjí Adébísí, e iniciou seu preparo para isto quando ainda era criança. Sua carreira artística começou em 1980, sob a orientação de seu pai. É coautor das magníficas obras do Templo de Oxum em Oxogbô, tombado pela UNESCO como patrimônio cultural material da humanidade, e das impressionantes esculturas que integram o Oduduwa Templo dos Orixás, no Brasil, e o Templo Grande Família Oduduwa, na Nigéria. Atua como mentor de muitos jovens artistas e é um membro notável da Sociedade Ogboni.

A sacerdotisa Ìyá Àlàkẹ́, nossa guardiã espiritual e ancestral venerável, nasceu em uma família de sacerdotes dos orixás em Abeokutá, na Nigéria. Sua mãe, a ialorixá Kẹ́yìndé Ẹnioṣó, fundou o Templo Omolu Buruku em Kénta Okebodè, em Abeokutá. Ìyá Àlàkẹ́ era especializada em Omolu Buruku, Iami Oxorongá, Obaluaiê e Erinlé, entre outros orixás. Ela era uma integrante notável da Sociedade Ogboni.

O Babalaô Fabunmi é o pai espiritual, o mestre e o orientador da nossa comunidade. É também o guardião espiritual e um dos ancestrais veneráveis de todos aqueles que fazem iniciações no Oduduwa Templo dos Orixás. O Bàbá Fábùnmi nasceu em Abeokutá, na Nigéria, em uma família tradicional de babalaôs. Começou a estudar Ifá aos seis anos de idade e passou trinta anos dominando esse conhecimento antes de se tornar um babalaô praticante. Realizou mais de mil iniciações em Ifá. Era mestre em òògùn, as práticas mágico-medicinais tradicionais, e possuía conhecimentos profundos sobre muitos orixás. Era um membro respeitado da Sociedade Ogboni. Entre suas muitas e preciosas predições, recomendou a construção das sedes do Oduduwa Brasil em Mongaguá e em Tocantins nos locais em que se encontram hoje e antecipou a importância do grupo de devotos eslovenos para o reconhecimento da filosofia iorubá na Europa. Passou para o mundo ancestral em 2003, aos 83 anos de idade.

A Ìyá Obimọnúrẹ̀ é a mãe espiritual, a mestra e a orientadora da nossa comunidade. É também a protetora espiritual e uma das ancestrais veneráveis de todos aqueles que fazem iniciações no Oduduwa Tempo dos Orixás. Nasceu em Abeokutá, na Nigéria, e desde a infância foi preparada para ser ialorixá. Como especialista em òògùn, as práticas mágico-medicinais tradicionais, foi mentora de muitos sacerdotes estudiosos do tema. Era integrante notável da Sociedade Ogboni. Passou para o mundo ancestral em 2005.

A sacerdotisa Ìyá Ọmọ Loṣade, de Abeokutá, Nigéria, foi a mestra que passou a base dos segredos do sistema divinatório com 16 búzios para que o Oduduwa pudesse perpetuar sua sabedoria, seu conhecimento e essa tradição como seu sucessor espiritual. Era uma sacerdotisa altamente especializada no orixá Ossaim e detentora de vasto conhecimento das práticas mágico-medicinais tradicionais (‘òògùn’).

O Babá Egbé nasceu em Abeokutá, na Nigéria. Foi criado desde cedo para ser um sacerdote dos orixás e se tornou especialista em Egbé, Iroko, Egungun, Momó (Igunukô), Orô e Obaluaiê, entre outras divindades. Como especialista em òògùn, as práticas mágico-medicinais tradicionais, foi mentor de muitos sacerdotes estudiosos do tema. Era um membro notável da Sociedade Ogboni. Passou para o mundo ancestral em 2021.

O Bàbá Awodiran nasceu em Abeokutá, na Nigéria, em uma família de sacerdotes notáveis de Ifá. Seu pai era oluwo de Ifá em Abeokutá. Tornou-se um babalaô muito ativo e respeitado e um membro notável da comunidade de Ifá. Além de especialista em iniciações e rituais de Ifá e de Orô, era um profundo conhecedor de òògùn, as práticas mágico-medicinais tradicionais. Era um membro notável da sociedade Ogboni. Passou para o mundo ancestral em 2021.

Nossa ancestral venerável Ìyá Látìn nasceu em Abeokutá, Nigéria. Era uma sacerdotisa especializada no orixá Obatalá. Como praticante dos procedimentos mágico-medicinais tradicionais (‘òògùn’), era especialista em Ossaim e sua experiência em relação aos orixás Oxum, Iyami Oxorongá, Okê e Egungun eram notáveis. Era membro da Sociedade Ogboni na Nigéria. Passou para o mundo ancestral em 2020.

A Ìyá Àbíyè, nossa ancestral venerável, nasceu em Abeokutá, na Nigéria. Era uma ialorixá com ampla experiência nos cultos a muitos orixás, incluindo Exu e Obatalá, e uma grande autoridade em iniciações em orixás raros, como Abamodá, Agbailê e Olugbomogun, entre outros. Mestra em òògùn, as práticas mágico-medicinais tradicionais, era uma grande mentora em estudos das plantas. Era uma integrante notável da Sociedade Ogboni. Passou para o mundo ancestral em 2018.

A Ìyá Páláke era de Abeokutá, na Nigéria. Nasceu envolta na bolsa amniótica, o que representa uma bênção muito especial de Obatalá. Desde aquele momento ficou claro que estava destinada a se tornar devota e sacerdotisa dos orixás, aos quais dedicou toda a sua vida. Tinha vasta experiência no culto a muitos orixás, incluindo Exu e Obatalá, e era altamente especializada em muitos deles, com conhecimento profundo sobre Iami Oxorongá. Era uma grande autoridade na realização de iniciações em orixás raros, como Abamodá, Agbailê e Olugbomogun. Dizia-se que o Ser Supremo a havia abençoado com a capacidade de curar e ajudar as pessoas. Como especialista em òògùn, as práticas mágico-medicinais tradicionais, foi mentora de muitos sacerdotes estudiosos do tema.Era exímia no preparo de amuletos mágicos. Era uma integrante notável da Sociedade Ogboni. Passou para o mundo ancestral em 2021.

O Chief Àkànjí Adébísí nasceu em Oxogbô, na Nigéria, em uma família de sacerdotes. Como também estava destinado a se tornar babalorixá, começou seu preparo quando ainda era criança. Era altamente qualificado e extremamente respeitado na Sociedade Ogboni como oluwo de Iami Oxorongá. Sua carreira artística começou em 1950 e ele se tornou um mestre de renome mundial como membro da equipe de artistas envolvidos na produção das obras do bosque sagrado do templo de Oxum em Oxogbô, tombado pela UNESCO como patrimônio cultural da humanidade. O Chief Adébísí e seu filho Adébísí Àdìsá são os escultores de algumas obras magnificas que integram o Oduduwa Templo dos Orixás, no Brasil, e o Templo Grande Família Oduduwa, na Nigéria. Atuou como mentor de muitos jovens artistas. Passou para o mundo ancestral em 2023.

Nasceu em uma família tradicional cujo avô, em sua linhagem materna, era um notório especialista em Ossaim, Egungum, Obaluaiê e Exu. Já em sua linhagem paterna havia devotos de Obatalá e de Ifá Orunmilá. Seu pai era um babalaô que treinou centenas de pessoas e, devido aos seus conhecimentos, tornou-se Oluwo do Distrito de Imo, na cidade de Abeokuta. Até hoje o legado de seu pai está lá presente e é reconhecido pelos devotos dos orixás; este senhor era um especialista no tratamento de doenças mentais, saberes herdados por Salawu Sàlámi, que se tornou conhecedor de várias especialidades da religiosidade, da espiritualidade e da Medicina Tradicional Iorubá.

A Grande Mãe, como era conhecida na família de devotos de Egungum Danafojura, de Kisi, era especialista no orixá Bayanrin Kisi. Esta grande ialorixá atuava no Templo Grande Família Oduduwa, na cidade de Abeokutá, no Estado de Ogum, na Nigéria.
Passou para o mundo ancestral em setembro de 2025.

O ‘chief’ Àkànjí Adébísí foi um babalorixá nascido em Oxogbô, Nigéria, em uma família de sacerdotes. Como também estava destinado a se tornar sacerdote, começou seu preparo quando era ainda criança. Era altamente qualificado e extremamente respeitado na Sociedade Ogboni como oluwo de Iyami Oxorongá. Sua carreira artística começou em 1950 e ele se tornou um mestre de renome mundial como membro da equipe de artistas envolvidos na produção das obras do bosque sagrado do templo de Oxum em Oxogbô, tombando pela UNESCO como patrimônio cultural da humanidade. O ‘chief’ Adébísí é ainda o autor, junto com seu filho, das magníficas obras que fazem parte do Oduduwa Templo dos Orixás no Brasil e na Nigéria. Atuou como mentor de muitos jovens artistas. Passou para o mundo ancestral em 2023.