A ancestralidade é muito cultuada por diversos povos da África. Este curso objetiva estudá-la, particularmente entre os iorubás, para quem o orixá Egungun é um dos mais veneráveis. São formuladas as definições de Egungun, egun e oku orun (o falecido) e esclarecidas algumas confusões feitas no Brasil sobre os dois últimos. Explicam-se a origem, a importância e as diferenças entre diversos cultos aos ancestrais, como os de Egungun, Geledé, Igunukô e Adamu-Orixá. Abordam-se temas como a vida post-mortem, a reencarnação e o tratamento concedido ao corpo morto durante o ritual de passagem. Expõem-se relações entre os homens, os ancestrais, os orixás e o Ser Supremo. São apresentados também evocações, rezas e cantigas de Egungun, bem como seus símbolos, festas, danças e oferendas.
Transmitir conhecimentos sobre a questão da ancestralidade na África, particularmente entre os iorubás.
Transmitir conhecimentos sobre o culto a Egungun através do ensino de rezas, cantigas, saudações e outros procedimentos ritualísticos.
• Conceitos de Egun e de Egungun nas concepções africana e afro-brasileira
• Distinção entre Egungun, Egun e Oku orun (o falecido)
• Decorrências sociais e espirituais dos equívocos sobre Egungun e das confusões existentes, no Brasil, entre Egun e Oku orun (o falecido)
• As origens do culto aos ancestrais e a importância de se render culto a eles
• Comparação entre cultos aos ancestrais: Egungun, Gelede, Igunukô e Adamu-Orixá
• A questão de reencarnação
• Os sacerdotes do culto a Egungun
• Ritual de passagem: tratamento concedido ao corpo morto
• Orikis (evocações), adura (rezas) e orin (cantigas) de Egungun
• Formas de vida post-mortem
• Relações entre o homem, os ancestrais, os orixás e o Ser Supremo
• Símbolos, danças, oferendas e festas dedicadas a Egungun
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